Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Amarás o próximo como a ti mesmo... Quem é o próximo de jovens que se organizam para atacar e até mesmo matar outros mais ou menos da mesma idade? Parece que o outro representa um competidor sinistro que justifica a frase: "Era ou ele ou eu". Já conhecemos os "bullings", os "bondes", existem as gangues, que atuam há mais tempo. Na internet, li, e é o que se constata, que gangue "é um grupo de indivíduos que compartilham uma identidade comum e, na concepção atual se envolvem em atividades violentas". "Bulling": "atos de violência psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo". Porém, que identidade compartilham? A de jovens que não suportam ver "o outro" diante de si? E se estivermos diante de um tenebroso grito por socorro? Fala-se muito na necessidade do resgate da autoestima; até que ponto estamos diante da perda total de perspectiva de si mesmo, um esvaziamento interior? Até que ponto a maioria de nós vacila diante do espelho da alma quando coloca na balança, de um lado, o ter e, de outro, o ser? Isto é, avaliamos a nós e aos outros pelo que somos ou pelo que temos? Faz diferença se o grupo que compete a qualquer preço se denomina gangue ou qualquer organização criminosa como tráfico de drogas, de influência política ou econômica?

Semente de Esperança