Instituto Ivoti - Schola semper reformanda

Sacralizado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 13; poetizado por Camões no Soneto 11 e cantado por Renato Russo em Monte Castelo: o amor é uma estranha força que move mundos e fundos – move gente! Podemos trabalhar exaustivamente, mas se o trabalho não estiver carregado de amor, nos esgotaremos. O amor é estranho, quanto mais eu o dou, mais ele se refaz em mim. Posso ter grandes feitos, mas o que restará se não houver amor no incansável fazer, senão um grande buraco em busca de ser preenchido. O amor não tem pátria, nem religião ou cultura, tem seu lugar no coração humano. Nós amamos porque fomos amados primeiro e por isso transbordamos de amor (1 João 4.19). Quanto mais tentamos retê-lo, mais o perdemos e mais nos perdemos do que é nossa essência: ser um ser humano amado por Deus. Um grafite multiplicado por muros na cidade de São Paulo pedia: Mais amor, por favor. É um pedido, quase súplica, para estender a mão, olhar os braços. Mais amor para enxergar o mundo e transformá-lo em um lugar melhor. Mas que amor é esse? Não é um amor qualquer. É amor com raízes no divino, porque é de Deus que nasce, é dele que emana e é para ele que aponta.

Semente de Esperança